Immature Love - Capítulo 12

sábado, 10 de agosto de 2013



                Enquanto caminhava através do corredor daquele hotel, Justin desejava encarecidamente que pudesse voltar no tempo e modificar seu passado. Contudo, o fato de não poder fazê-lo significava que o mesmo precisava aprender com seus próprios erros para não vir a cometê-los outra vez. E foi justamente naquele corredor que o mesmo prometeu a si mesmo andar sobre os trilhos dali em diante, pensar e repensar várias vezes se necessário antes de fazer algo, por menor que seu ato seja.

                Parou diante da porta do quarto de número 57, onde deu uma célere batida.
               
                — Já esperava por você. – Disse Mandy ao abrir a porta e constatar quem era. – Por favor, entre. – Ofereceu-lhe um sorriso cortês.
                — Imagino que saiba o porquê de eu ter vindo aqui.
                — Sim, claro.
— Sobre o bebê, por que eu deveria acreditar que ele é realmente meu?
— Confesso que estive com você porque a nossa relação diante da mídia me daria privilégios, mas um erro que eu nunca cometi foi o adultério. Trair nunca fez parte do meu estilo de vida, até porque eu seria muito burra em fazer isso com você, já que nossas vidas eram vigiadas vinte e quatro horas por dia, e se isso viesse de fato a acontecer algum dia, a qualquer momento isso seria exposto ao público. Mas se você precisar de uma prova, peço pelo menos que espere o bebê nascer para fazer o exame de DNA.
                Justin a analisou, ela parecia estar falando a verdade, seus olhos não piscaram nervosamente como quando ela mentia.
— Tudo bem. – disse por fim, entregando-se de vez. No fundo, gostava da ideia de ser pai. – Com quantos meses você está?
— Dois.
— E quando descobriu?
— Faz algum tempo, mas não te procurei antes porque queria ter certeza.
— Certo – Pendeu a cabeça para um lado, refletindo sobre o assunto. Não era da natureza da Mandy esperar tanto tempo para contar uma notícia tão impactante quanto aquela, mas ele preferiu pensar melhor nessa questão outra hora. – Bem, agora eu vou indo. Tenho que me encontrar com a Rebecca.
— Você está realmente apaixonado por ela, não é?
— Sim, e como nunca estive antes. – sorriu – Até mais, Mandy.



***


Rebecca nunca sentira tanta ansiedade para ver alguém como sentia naquele momento. Seu coração palpitava mais forte sempre que ouvia um carro passar em frente a sua casa, imaginando que fosse ele.
Quando finalmente escutou o toque da campainha, saltou do sofá e foi abrir a porta.

— Oi, linda! – Cumprimentou, inclinando-se sobre ela para beijá-la.
— Vem. – Interrompendo o beijo, ela puxou-lhe pela mão para dentro da casa. – Há um paparazzi aí fora.
— Um paparazzi? – Sua face passou de uma expressão confusa à raiva quando ele passou seu olhar através do jardim que cercava a mansão, encontrando um cara segurando uma câmera, tentando se esconder atrás de uma árvore, a alguns quilômetros de distância dos dois. – Como eles conseguem ser tão importunos? – Resmungou irritado enquanto fechava a porta.
— Sabia que você fica muito fofo quando está com raiva?
— E você é uma boba. – Puxando-a pela cintura, ele extinguiu toda e qualquer distância que havia entre os seus corpos, unindo seus lábios em um beijo repleto de luxúria. Não havia dúvida alguma de que, naquele momento, um ansiava ao outro com a mesma intensidade. Era inquestionável que o amor estava presente, mesmo que ainda de forma tênue e quase desconhecida por parte dos dois.

— Amanhã será um dia especial. – sussurrou depois de algum tempo.
— Oh, é? E por quê?
—Não seja tão curiosa, espere e verá. – disse dando-lhe uma piscadela.
—Certo. – revirou os olhos.
— Te vejo amanhã. – disse beijando-lhe os lábios pela última vez antes de partir.

                Rebecca assistiu-o se afastar enquanto o mesmo caminhava até onde estacionara seu carro. Estava imensamente feliz por finalmente as coisas começarem a dar certo em sua vida. Era fascinante a forma como tudo estava entrando nos eixos, pelo menos por alguns instantes…

                Sentiu o celular vibrar no bolso e pegou-o para atender.

— Alô?
—Fique longe do Justin. – Ameaçou a voz da outra linha.
— O quê? Quem está falando?  – Questionou perplexa.
— Você está andando em direção a morte. – rosnou a voz.
— Que tipo de brincadeira sem graça é essa?
            — Se você for inteligente, irá se afastar do Justin antes que algo aconteça a você ou a sua família.


                E então o silêncio tomou conta da outra linha.  


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Notas: Oi, leitoras lindas! Primeiramente eu quero me desculpar por toda essa demora, minha criatividade sumiu durante esse tempo, até mesmo nas férias. E esse capítulo ficou tão pequeno e ruim, mas como eu não conseguia melhorá-lo, o postei mesmo assim porque não queria demorar mais do que já demorei. 

Eu tô além de sem ânimo, sem tempo e sem criatividade pra escrever essa fic, então decidi terminá-la mais cedo. Sendo assim, talvez o capítulo 15 ou 16 seja o último.

Obrigada pelos comentários na última postagem.

Amo vocês! ;*

Um comentário:

  1. Fico triste em saber que as suas fic's estão acabando cedo. Mas saiba que você sempre será a melhor escritora do mundo todo, Déh. Prova disso é que o seu blog é o único que eu continuo lendo. E isso a o que? Mais de três anos? Desde sua primeira fic. Nossa, quanto tempo... E você evoluiu muito, garota. Parabéns. Escreve melhor do que muitos autores por ai. ♥♥♥

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